Thursday, March 31, 2011

O CÃO FOFOQUEIRO



Um rapaz maranhense vai para os Estados Unidos para cursar a Universidade,
mas já na metade do 1° semestre acaba o dinheiro que o pai lhe deu.
Aí ele tem uma idéia brilhante. Telefona ao pai e sai com esta:


- Pai, você não pode acreditar nas maravilhas da moderna educação neste país


Pois não é que aqui eles tem um curso para ensinar os cachorros a falar?
O pai, um sujeito simplório, fica maravilhado:
- E como é que eu faço para que aceitem o Rex aqui de casa?
- É só mandar ele para cá com US$5.000 que eu faço a matrícula.
E o pai, é claro, cai na conversa, e segue a orientação do filho.


Passados mais alguns meses, o rapaz torra a grana e liga outra vez:
- E daí, meu filho? Como vai o Rex?
- Fala pelos cotovelos, pai. Mas agora abriram outro curso aqui, para os
cachorros aprenderem a ler.
- Não brinque! E podemos matricular o Rex?
- Claro! Mande-me US$ 10.000 e deixe comigo!
E o velho, mais uma vez, manda o dinheiro.


O tempo vai passando, o final do ano vai chegando, e o rapaz se dá conta que
vai ter que explicar
O cachorro, é claro, não fala uma palavra, não lê porra nenhuma, enfim,
continua como sempre.


Sem nenhuma consideração, solta o pobre bicho na rua e pega o avião de volta
para casa.
A primeira pergunta do pai não podia ser outra:
- Onde está o Rex? Comprei uma revista sobre animais em inglês, para que ele
leia para mim.


- Pai, você não imagina... Já tinha tudo pronto para a viagem de volta,
quando vi o Rex no sofá, lendo o New York Times,como fazia todas as manhãs.
E aí ele me saiu com esta:
- Então, vamos para casa... Como será que está o seu velho? Será que ainda
continua comendo aquela viúva que mora na casa da frente?

 E o pai, mais do que rapidamente:
- Mas que cachorro lazarento... espero que você tenha metido uma bala nesse
filho da puta, antes que ele venha falar com tua mãe!


- Mas é claro, pai. Foi o que eu fiz!
- Mandou enterrar?
- Foi pai.
- Tome US$20.000 e mande incinerar. Com essas almas sebosas nunca se
sabe!?!?!?!?


Dizem que o rapaz se formou com louvor, e tornou-se um político de renome no
Maranhão, chamado José...

Tuesday, March 29, 2011

Milho Premiado


    Esta é a história de um fazendeiro bem sucedido. Ano após ano, ele ganhava o troféu "Milho Gigante" da feira da agricultura do município. Entrava com seu milho na feira e saía com a faixa azul recobrindo seu peito. E o seu milho era cada vez melhor. Numa dessas ocasiões, um repórter de jornal, ao abordá-lo após a já tradicional colocação da faixa, ficou intrigado com a informação dada pelo entrevistado sobre como costumava cultivar seu qualificado e valioso produto. O repórter descobriu que o fazendeiro compartilhava a semente do seu milho gigante com os vizinhos. " Como pode o Senhor dispor-se a compartilhar sua melhor semente com seus vizinhos quando eles estão competindo com o seu em cada ano?" - indagou o repórter. O fazendeiro pensou por um instante, e respondeu: "Você não sabe? O vento apanha o pólen do milho maduro eo leva através do vento de campo para campo. Se meus vizinhos cultivam milho inferior, a polinização degradará continuamente a qualidade do meu milho.Se eu quiser cultivar milho bom, eu tenho que ajudar meus vizinhos a cultivar milho bom". Ele era atento às conectividades da vida. O milho dele não poderia melhorar se o milho do vizinho também não tivesse a qualidade melhorada. Assim é também em outras dimensões da nossa vida. Aqueles que escolhem estar em paz devem fazer com que seus vizinhos estejam em paz. Aqueles que querem viver bem têm que ajudar os outros para que vivam bem. E aqueles que querem ser felizes têm que ajudar os outros a encontrar a felicidade, pois o bem-estar de cada um está ligado ao bem-estar de todos. Que todos vocês consigam ajudar seus vizinhos a cultivar milho cada vez melhor. Autor desconhecido

Gerentes e anallistas


m homem anda por uma estrada próxima a uma cidade, quando percebe, a pouca
distância, um balão voando baixo. O balonista lhe acena desesperadamente,
consegue fazer o balão baixar o máximo possível e lhe grita:



>- Ei você, poderia ajudar-me? Prometi a um amigo que me encontraria com ele às
>duas da tarde, porém já são duas e meia e nem sei onde estou. Poderia me dizer
>onde me encontro?
>O outro homem, com muita cortesia, respondeu:
>- Mas claro que posso ajudá-lo! Você se encontra em um balão de ar quente,
>flutuando a uns vinte metros acima da estrada. Está a quarenta graus de latitude
>norte e a cinqüenta e oito graus de longitude oeste.
>O balonista escuta com atenção e depois pergunta-lhe com um sorriso:
>- Amigo, você trabalha como analista de sistemas?
>- Sim, senhor, ao seu dispor! Como conseguiu adivinhar?
>- Porque tudo o que você me disse está perfeito e tecnicamente correto, porém
>esta informação me é totalmente inútil, pois continuo perdido. Será que você não
>tem uma resposta mais satisfatória?
>O analista fica calado por alguns segundos e finalmente pergunta ao balonista:
>- E você, não seria por acaso um Gerente?
>- Sim, por um acaso sou um gerente. Porque?
>- Ah, foi muito fácil! Veja só: Você não sabe onde está e nem para onde vai. Fez
>uma promessa da qual não tem a mínima idéia de como irá cumprir e ainda por cima
>espera que outra pessoa resolva o seu problema. Continua exatamente tão perdido
>quanto antes de me perguntar. Porém, agora, por um estranho motivo, a culpa
>passou a ser minha...  

Sunday, March 27, 2011

Nota de repúdio



Sindicato dos Jornalistas de Minas repudia demissões no jornal Hoje em Dia


O Sindicato dos Jornalistas vem a público denunciar e repudiar a demissão de 14 companheiros da redação do jornal Hoje em Dia, do Grupo Record, ocorrida na tarde de quinta-feira, 24, o que aponta para uma maior precarização e exploração do trabalho naquele local. As demissões foram feitas na redação em Belo Horizonte e nas sucursais de Varginha e Divinópolis.
A direção do diário dispensou jornalistas com muitos anos de casa, alguns com quase duas décadas de empresa, como Fernando Assunção, Dilke Fonseca, Nalu Saad, Jader Resende, Clésio Giovane e Margarida Hallacock. O Hoje em Dia nem mesmo respeitou uma das cláusulas do Acordo Coletivo que prevê estabilidade para profissionais que estão a 12 meses da aposentadoria.
Ao mesmo tempo a diretoria do Sindicato se solidariza com os companheiros atingidos e se coloca à disposição para que sejam garantidos todos os seus direitos, sobretudo dos demitidos que encontram-se protegidos pelo parágrafo 1º da cláusula 31 da convenção coletiva, que garante a estabilidade para aqueles que estão a 12 meses da obtenção do benefício da aposentadoria.
O Departamento Jurídico do Sindicato estuda a possibilidade de ajuizar uma ação coletiva a fim de discutir a dispensa coletiva, tendo em vista que o fato caracteriza uma demissão em massa, o que exige a necessidade da participação da entidade sindical numa negociação das rescisões de contrato de trabalho. As demissões ocorrem justamente no momento em que o Departamento Jurídico do Sindicato acaba de preparar pedido de entrada de ações na Justiça contra irregularidades praticadas pelo jornal, como o não pagamento do domingo em dobro para os profissionais que trabalham no fim de semana.
Diante do clima de apreensão que vem vivendo os profissionais daquele jornal, devido aos boatos de que novas demissões poderão ocorrer, o Sindicato faz um apelo à direção do jornal para que cesse e esclareça o que motiva tal decisão, num momento em que o Hoje em Dia retoma seu crescimento junto aos leitores.

Friday, March 25, 2011

A entrevista que a Veja escondeu



Washington Araújo - Observatório da Imprensa
Publicado originalmente no Observatório da Imprensa

Existem notícias que nos fazem rever o conceito do valor-notícia. Estou com isto em mente após ler a entrevista que o ex-governador José Roberto Arruda (DF) concedeu em setembro de 2010 à revista Veja. Na entrevista, Arruda decidiu dar uma espécie de freio de arrumação em suas estripulias heterodoxas como governador do Distrito Federal: atuou como principal protagonista no festival de vídeos dirigido pelo ex-delegado de polícia Durval Barbosa e que tratavam de um único tema: a corrupção graúda correndo solta nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do Distrito Federal.

Na entrevista publicada na quarta-feira (17/3) no sítio de Veja encontramos o ex-governador desarrumando as biografias de seus antigos companheiros de partido, pessoas como os senadores Agripino Maia, Demóstenes Torres, Cristovam Buarque e até o sempre correto Marco Maciel. Não faltaram mísseis dirigidos aos deputados ACM Neto, Rodrigo Maia e Ronaldo Caiado. E também ao presidente do PSDB, o agora deputado Sérgio Guerra. Na fala de Arruda sobra ressentimento e, mesmo tendo passado alguns meses, ainda trai uma certa conotação de vingança.

Não. Não estou desmerecendo o valor de uma única palavra de Arruda nessa entrevista. Após ler os desmentidos de todos os novos citados no escândalo conhecido como o "panetone do DEM" (ver, neste Observatório, "Panetones na Redação" e "Mídia encara corrida de obstáculos"), confesso que nenhum me convenceu: a defesa esteve muito inferior ao ataque desferido e onde as palavras deveriam ser adjetivas conformaram-se como nada mais que substantivas. Naquele velho diapasão do "nada como tudo o mais além, ainda mais em se tratando deste assunto, muito pelo contrário". Ou seja, a bateria antimíssil deixou muito a desejar e, considerando a virulência verbal dos agora acusados de receberem apoio financeiro no mínimo com "origem suspeita", os desmentidos surgem como bolhas de sabão que tanto animam festas infantis. Desmancham-se no ar.

Miúdos e graúdos
O que me causou profunda estranheza nessa entrevista nem foi seu conteúdo, menos ainda seu personagem. O que me deixou perplexo, com todas as pulgas aninhadas em volta da orelha, foi o timing da publicação da entrevista. Por que Veja, tendo entrevistado o ex-governador em setembro de 2010, somente agora, quase 190 dias depois, resolveu levá-la ao conhecimento de seu público leitor? O ponto é que o mais robusto episódio de explícita corrupção, o único escândalo com tão formidável aparato midiático, com dezenas de vídeos reproduzidos nos principais telejornais do Brasil, merecia ter um tratamento realmente jornalístico: descobrindo-se novos fatos, novos meliantes, novas falcatruas, tudo teria que vir à luz, a tempo e a hora.

Convém refrescar a memória com essas autoexplicativas manchetes dos principais jornais brasileiros no dia 28/11/2009:

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O Globo: "Governador do DEM é suspeito de pagar propina a deputados". E diz que "PF grava José Roberto Arruda negociando repasse de dinheiro com assessor";

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Folha de S.Paulo: "Governo do DF é acusado de corrupção";
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O Estado de S.Paulo: "Polícia flagra ‘mensalão do DEM’ no governo do DF". E diz que o esquema "teria até mesmo participação do governador Arruda".
No dia seguinte, 29/11/2009, as manchetes continuaram com tintas denunciatórias:

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O Globo teve como manchete principal "PF: Arruda distribuía R$ 600 mil todo mês";

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Folha de S.Paulo optou por "Documento liga vice-governador do DF a esquema de corrupção";

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O Estado de S.Paulo não deixou por menos: "Em vídeo, Arruda recebe R$ 50 mil". 


E, para concluir essa sessão "refresca memória", compartilho as manchetes dos jornalões no dia 30/11/2009:

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O Globo abriu sua edição com a manchete "Arruda: TSE vê indício de caixa 2";

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Folha de S.Paulo destacou na primeira página: "Vídeos mostram aliados de Arruda recebendo dinheiro";
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O Estado de S. Paulo abriu manchete com "Vídeos ‘letais’ levam DEM a preparar expulsão de Arruda", destacando em subtítulo que "Provas contundentes da PF deixam governador em situação insustentável". 


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Até o fluminense Jornal do Brasil passou a tratar do assunto com a importância que o assunto requeria: "Aliados deixam Arruda isolado".
Tudo bem, este foi o início da divulgação do escândalo. E, como sempre acontece, o início de todo escândalo político tende a ser megapotencializado. É assim aqui no Brasil, na Itália, no Reino Unido, no mundo todo. No caso atual, pela primeira vez um governador no Brasil esteve trancafiado por tão longo tempo: 60 dias, de 11 de fevereiro a 12 de abril de 2010. A carceragem se deu na sede da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília.

Antes de completar um ano de sua divulgação, o escândalo produziu a cassação de mandatos de diversos deputados distritais, a renúncia de um senador da República, a instauração de diversos inquéritos para apurar responsabilidades de políticos miúdos e graúdos e também de procuradores do Ministério Público do Distrito Federal.

E foi nesse meio tempo que, segundo os advogados de Arruda, em setembro de 2010, o ex-governador concedeu a entrevista ao carro-chefe da Editora Abril. O que as teclas de meu micro querem saber é por que Veja escondeu comprometedora entrevista de Arruda.

Insidiosa, rastejante
Tenho exposto aqui neste Observatório minhas teses sobre a forma e o modus operandi de como a imprensa, a grande imprensa, tem se comportado como agremiação político-partidária. E essa defasagem de mais de seis meses entre a data da entrevista e a data de sua divulgação é de chamar a atenção.

Quais as reais motivações para que fosse esquecida, largada na gaveta de um editor aparentemente displicente? Por onde andaria aquele polvo-caçador-de-corruptos-no-Planalto que não deu a mínima trela para essa entrevista? Ninguém na redação de Veja considerou um mísero grama de valor-notícia para buscar a versão dos "novos acusados"? Ou seria mais um desserviço à campanha presidencial de José Serra? Desserviço que, com certeza, cobriria tal campanha de portentosa agenda negativa, incluindo sob suspeição até mesmo o presidente de seu partido.

Todos sabemos que o papel da imprensa é informar a população. Aprendemos isso ainda nos primeiros dias de aula de qualquer curso de jornalismo, mesmo aqueles chamados "meia-boca". Por que à população brasileira foram suprimidas tais informações?

É, não é necessário muitos decênios de madura experiência como analista da política brasileira para entender que dentre as mil possíveis razões para que ocorresse tal ocultação uma delas sobressai, insidiosa, sibilina, rastejante: a entrevista de Arruda, que hoje causa apenas perplexidade, publicada em setembro de 2010 traria em seu cerne forte componente explosivo capaz de desarrumar por completo o pleito presidencial de 2010.

Mas, como dizem nossos oráculos da imprensa... o leitor vem sempre em primeiro lugar.

Tuesday, March 22, 2011

Amizades...



   
AMIZADE FEMININA 

CERTA NOITE, UMA MULHER NÃO VOLTOU PARA CASA... NO DIA SEGUINTE, ELA DISSE AO MARIDO QUE TINHA DORMIDO NA CASA DE UMA AMIGA... DESCONFIADO, O HOMEM TELEFONOU PARA AS 10 MELHORES AMIGAS DA MULHER, E... NENHUMA SABIA DE NADA...
 

MORAL DA HISTÓRIA: Ô RAÇA DESUNIDA.
 


AMIZADE MASCULINA


CERTA NOITE, UM HOMEM NÃO VOLTOU PARA CASA...  NO DIA SEGUINTE, ELE DISSE À ESPOSA QUE TINHA DORMIDO NA CASA DE UM AMIGO.... DESCONFIADA, A MULHER TELEFONOU PARA OS 10 MELHORES AMIGOS DO MARIDO E... 08 DELES CONFIRMARAM QUE ELE TINHA PASSADO A NOITE NA CASA DELES E 02 DISSERAM QUE ELE AINDA ESTAVA LÁ...
 

MORAL DA HISTÓRIA: Ô RAÇA FILHA DA PUTA.

Senna faria, hoje, 51 anos


Do blog de Milton Neves em 22/03/2011
O tricampeão Ayrton Senna completaria 51 anos hoje, se não fosse a fatalidade daquele 1º de maio de 1994, em Ímola.
Genial e inigualável para muitos, considerado o mais habilidoso na chuva, foi o detentor dos recordes de vitórias e poles até que apareceu o alemão Michael Schumacher.
Os críticos do brasileiro apontam, entre outras coisas, o fato dele ter ganho seus três títulos pela mesma equipe (McLaren) e mesmo motor (Honda).
Schumacher foi sete vezes campeão, duas pela extinta Benetton com dois motores diferentes (Ford e Renault) e cinco pela Ferrari.
Seus críticos dizem que não teve adversários do mesmo nível que Senna, que enfrentou Prost, Mansell, Piquet…
Apontado como “Dick Vigarista” para muitos, por conta de manobras como a que tirou Damon Hill da disputa do título de 1994 na Austrália, Senna também tem em seu currículo manobra semelhante, que lhe lhe rendeu o triunfo de 1990, fazendo o mesmo com Alain Prost, no GP do Japão.
A primeira volta de Senna no GP da Inglatera de 1993 em  Donnington Park na chuva é  apontada para uma legião de admiradores como a mais perfeita de todos os tempos…
E as 91 vitórias e 68 poles do alemão?
Bom, agora é sua vez dar seu testemunho sobre esta questão que ainda “dá muito pano pra manga…”
Quem foi melhor: Senna ou Schumacher?
E o alemão ainda continua nas pistas.. Ainda pode ganhar corridas e ser campeão?

Monday, March 21, 2011

NÃO MEXA COM GENTE INTELIGENTE

Danilo Gentili (CQC) e sua resposta : 

O humorista Danilo Gentili postou a seguinte piada no twitter:
"King Kong, um macaco que, depois que vai para a cidade e fica famoso, pega uma loira... Quem ele acha que é? Jogador de futebol?"


A ONG AFROBRAS se posicionou:
 "Nos próximos dias devemos fazer uma carta de repúdio. Estamos avaliando ainda uma representação criminal", diz José Vicente, presidente da ONG. "Isso foi indevido, inoportuno, de mau gosto e desrespeitoso. Desrespeitou todos os negros brasileiros e também a democracia. Democracia é você agir com responsabilidade", avalia Vicente. 

Alguns minutos após escrever seu primeiro "twitter", Gentili respondeu no microblog:
 "Alguém pode me dar uma explicação razoável por que posso chamar gay de veado, gordo de baleia, branco de lagartixa, mas nunca um negro de macaco? Na piada do King Kong, não disse a cor do jogador. Disse que a loira saiu com o cara porque é famoso. A cabeça de vocês é que tem preconceito. Se você me disser que é da raça negra, preciso dizer que você também é racista, pois, assim como os criadores de cachorros, acredita que somos separados por raças. E se acredita nisso vai ter que confessar que uma raça é melhor ou pior que a outra, pois, se todas as raças são iguais, então a divisão por raça é estúpida e desnecessária. Pra que perder tempo separando algo se no fundo dá tudo no mesmo? Quem propagou a ideia que "negro" é uma raça foram os escravagistas. Eles usaram isso como desculpa para vender os pretos como escravos: "Podemos tratá-los como animais, afinal eles são de uma outra raça que não é a nossa. Eles são da raça negra". Então quando vejo um cara dizendo que tem orgulho de ser da raça negra, eu juro que nem me passa pela cabeça chamá-lo de macaco, mas sim de burro. Falando em burro, cresci ouvindo que eu sou uma girafa. E também cresci chamando um dos meus melhores amigos de elefante. Já ouvi muita gente chamar loira caucasiana de burra, gay de veado e ruivo de salsicha, que nada mais é do que ser chamado de restos de porco e boi misturados. Mas se alguém chama um preto de macaco é crucificado. E isso pra mim não faz sentido. Qual o preconceito com o macaco? Imagina no zoológico como o macaco não deve se sentir triste quando ouve os outros animais comentando: " - O macaco é o pior de todos!!!". Quando um humano se xinga de burro ou elefante dão risada. Mas quando xingam de macaco vão presos. Ser macaco é uma coisa terrível. Graças a Deus não somos macacos. Prefiro ser chamado de macaco a ser chamado de girafa. Peça a um cientista que faça um teste de Q.I. com uma girafa e com um macaco. Veja quem tira a maior nota. Quando queremos muito ofender e atacar alguém, por motivos desconhecidos, não xingamos diretamente a pessoa, e sim a mãe dela. Posso afirmar aqui então que Darwin foi o maior racista da história por dizer que eu vim do macaco? Mas o que quero dizer é que na verdade não sei qual o problema em chamar um preto de preto. Esse é o nome da cor não é? Eu sou um ser humano da cor branca. O japonês da cor amarela. O índio da cor vermelha. O africano da cor preta. Se querem igualdade deveriam assumir o termo "preto" pois esse é o nome da cor. Não fica destoante isso: "Branco, Amarelo, Vermelho, Negro"?. O Darth Vader pra mim é negro. Mas o Bill Cosby, Richard Pryor e Eddie Murphy que inspiram meu trabalho, não. Mas se gostam tanto assim do termo negro, ok, eu uso, não vejo problemas. No fim das contas, é só uma palavra. E embora o dicionário seja um dos livros mais vendidos do mundo, penso que palavras não definem muitas coisas e sim atitudes.Digo isso porque a patrulha do politicamente correto é tão imbecil e superficial que tenho absoluta certeza que serei censurado se um dia escutarem eu dizer: " - E aí seu PRETO, senta aqui e toma uma comigo!". Porém, se eu usar o tom correto e a postura certa ao dizer " - Desculpe meu querido, mas já que é um afro-descendente, é melhor evitar sentar aqui. Mas eu arrumo uma outra mesa muito mais bonita pra você!". Sei que receberei elogios dessas mesmas pessoas; afinal eu usei os termos politicamente corretos e não a palavra "preto" ou "macaco", que são palavras tão horríveis. Os politicamente corretos acham que são como o Superman, o cara dotado de dons superiores, que vai defender os fracos, oprimidos e impotentes. E acredite: isso é racismo, pois transmite a ideia de superioridade que essas pessoas sentem de si em relação aos seus "defendidos". Agora peço que não sejam racistas comigo, por favor. Não é só porque eu sou branco que eu escravizei um preto. Eu juro que nunca fiz nada parecido com isso, nem mesmo em pensamento. Não tenham esse preconceito comigo. Na verdade, sou ítalo-descendente. Italianos não escravizaram africanos no Brasil. Vieram pra cá e, assim como os pretos, trabalharam na lavoura. A diferença é que Escrava Isaura fez mais sucesso que Terra Nostra. Ok. O que acabei de dizer foi uma piada de mau gosto porque eu não disse nela como os pretos sofreram mais que os italianos. Ok. Eu sei que os negros sofreram mais que qualquer raça no Brasil. Foram chicoteados. Torturados. Foi algo tão desumano que só um ser humano seria capaz de fazer igual. Brancos caçaram negros como animais. Mas também os compraram de outros negros. Sim. Ser dono de escravo nunca foi privilégio caucasiano, e sim da sociedade dominante. Na África, uma tribo vencedora escravizava a outra e as vendia para os brancos sujos. Lembra que eu disse que era ítalo-descendente? Então. Os italianos podem nunca ter escravizados os pretos, mas os romanos escravizaram os judeus. E eles já se vingaram de mim com juros e correção monetária, pois já fui escravo durante anos de um carnê das Casas Bahia. Se é engraçado piada de gay e gordo, por que não é a de preto? Porque foram escravos no passado hoje são café-com-leite no mundo do humor? É isso? Eu posso fazer a piada com gay só porque seus ancestrais nunca foram escravos? Pense bem, talvez o gay na infância também tenha sofrido abusos de alguém mais velho com o chicote. Se você acha que vai impor respeito me obrigando a usar o termo "negro" ou "afro-descendente" , tudo bem, eu posso fazer isso só pra agradar. Na minha cabeça, você será apenas preto e eu, branco, da mesma raça - a raça humana. E você nunca me verá por aí com uma camiseta escrita "100% humano", pois não tenho orgulho nenhum de ser dessa raça que discute coisas idiotas de uma forma superficial e discrimina o próprio irmão".

Friday, March 18, 2011

CACHAÇA TAMBÉM É CULTURA


Você sabia?
Momento Manguaça Cultural

Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo.
Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse.
Porém um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou.
O que fazer agora?
A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor.
No dia seguinte, encontraram o melado azedo fermentado.

Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo.

Resultado: o 'azedo' do melado antigo era álcool que aos poucos foi evaporando e formou no teto do engenho umas goteiras que pingavam constantemente.
Era a cachaça já formada que pingava. Daí o nome 'PINGA'.
Quando a pinga batia nas suas costas marcadas com as chibatadas dos feitores ardia muito, por isso deram o nome de 'ÁGUA-ARDENTE'
Caindo em seus rostos escorrendo até a boca, os escravos perceberam que, com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar.
E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo.
(História contada no Museu do Homem do Nordeste).


Não basta somente beber, tem que conhecer!


Tuesday, March 15, 2011

Notícias do Celso


    - Bom dia, é da recepção? Eu gostaria de falar com alguém que me desse informações sobre um paciente. Queria saber se certa pessoa está, se melhor ou piorou... - Qual e o nome do paciente? - Chama-se Celso e está no quarto 302. - Um momentinho, vou transferir a ligação para o setor de enfermagem... - Bom dia, sou a enfermeira Lourdes. O que deseja? - Gostaria de saber as condições clínicas do paciente Celso do quarto 302, por favor! - Um minuto, vou localizar o médico de plantão. - Aqui é o Dr. Carlos plantonista. Em que posso ajudar? - Olá, doutor. Precisaria que alguém me informasse sobre a saúde do Celso que está internado há três semanas no quarto 302. - Ok, meu senhor, vou consultar o prontuário do paciente... Um instante só! Hummm! Aqui está: ele se alimentou bem hoje, a pressão arterial e pulso estão estáveis, responde bem à medicação prescrita e vai ser retirado do monitor cardíaco até amanhã. Continuando bem, o médico responsável assinará alta em três dias. - Ahhhh, Graças a Deus! São notícias maravilhosas! Que alegria! - Pelo seu entusiasmo, deve ser alguém muito próximo, certamente da família !? - Não, sou o próprio Celso telefonando aqui do 302! É que todo mundo entra e sai desta merda deste quarto e ninguém me diz porra nenhuma. Eu só queria saber como estou.....