Friday, March 31, 2006

Poema pornô de Bernardo Guimarães

O Elixir do Pagé
(Bernardo Guimarães)
Que tens caralho, que pesar te oprime
Que assim te vejo murcho e cabisbaixo,
Sumido entre essa basta pentelheira,
mole, caindo pela perna abaixo ?

Nessa postura merencória e triste
para trás tanto vergas o focinho,
que eu cuido vais beijar, lá no trazeiro,
teu sórdido vizinho!

Que é feito desses tempos gloriosos
em que erguias as guelras inflamadas,
na barriga me dando de contínuo
tremendas cabeçadas ?

Qual hidra furiosa, o colo alçnado,
co´a sanguinosa crista açoita os mares,
e sustos derramando
por terras e por mares,
aqui e além atira mortais botes,
dando co´a cauda horríveis piparotes,
assim tu, ó caralho,
erguendo o teu vermelho cabeçalho,
faminto e arquejante,
dando em vão rabanadas pelo espaço,
pedias um cabaço !

Um cabaço ! Que era este o único esforço,
unica empresa digna de teus brios;
porque surradas conas e punhetas
são ilusões, são petas,
só dignas de caralhos doentios.

Quem extinguiu-te assim o entusiasmo ?
Quem sepultou-te nesse vil marasmo ?
Acaso pra teu tormento,
indefluxou-te algum esquentamento ?
Ou em pívias estéreis te cansaste,
Ficando reduzido a inútil traste ?
Porventura do tempo a dextra irada
Quebrou-te as forças, envergou-te o colo,
E assim deixou-te pálido e pendente,
Olhando para o solo,
Bem como inútil lâmpada apagada
Entre duas colunas dependurada ?



Caralho sem tesão é fruta chocha,
sem gosto nem cherume,
lingüiça com bolor, banana podre,
é lampião sem lume,
teta que não dá leite,
balão sem gás, candeia sem azeite.

Porém não é tempo ainda
de esmorecer,
pois que teu mal ainda pode
alívio ter.

Sus, caralho meu, não desanimes,
que inda novos combates e vitórias
e mil brilhantes glórias
a ti te reserva o fornicante Marte,
que tudo vencer pode co´engenho e arte.

Eis um santo elixir miraculoso,
que vem de longes terras,
transpondo montes, serras,
e a mim chegou por modo misterioso.

Um pagé sem tesão, um nigromante,
das matas de Goiás,
sentindo-se incapaz
de bem cumprir a lei do matrimônio,
foi ter com o demônio,
a lhe pedir conselho
para dar-lhe vigor ao aparelho,
que já de encarquilhado,
de velho e de cansado,
quase se lhe sumia entre o pentelho.
À meia-noite, à luz da lua nova,
co´os manitós falando em uma cova,
ao som de atroz conjuro e negra praga,
compôs esta triaga
de plantas cabalísticas colhidas,
por suas próprias mãos às escondidas.

Esse velho pagé de piça mole,
com uma gota desse feitiço,
sentiu de novo renascer os brios
de seu velho chouriço !

E ao som das inúbias
ao som do boré,
na taba ou na brenha,
deitado ou de pé,
no macho ou na fêmea,
de noite ou de dia,
fodendo se via,
o velho pagé !

Se acaso ecoando
na mata sombria,
medonho se ouvia
o som do boré,
dizendo : - “Guerreiros,
ó vinde ligeiros,
que à guerra vos chama
feroz aimoré,” –
- assim respondia
o velho pagé,
brandindo o caralho,
batendo c´o pé :
“Mas neste trabalho,
dizei, minha gente,
quem é mais valente,
mais forte quem é ?
Quem vibra o marzapo
com mais valentia ?
Quem conas enfia
com tanta destreza ?
Quem fura cabaços
com mais gentileza ?”

E ao som das inúbias,
ao som do boré
na taba ou na brenha,
deitado ou de pé,
no macho ou na fêmea,
fodia o pagé.

Se a inúbia soando
por vales e outeiros,
à deusa sagrada
chamava os guerreiros
de noite ou de dia,
ninguém jamais via
o velho pagé,
que sempre fodia
na taba ou na brenha,
no macho ou na fêmea,
deitado ou de pé,
e o duro marzapo
que sempre fodia,
qual rijo tacape
a nada cedia !

Vassoura terrível
dos cús indianos,
por anos e anos
fodendo passou,
levando de rojo
donzelas e putas,
no meio das grutas
fodendo acabou !
E com sua morte
milhares de gretas
fazendo punhetas
saudosas deixou...

Feliz caralho meu, exulta, exulta !
Tu que aos conos fizeste guerra viva,
e nas guerras de amor criaste calos,
eleva a fronte altiva;
em triunfo sacode hoje os badalos;
alimpa esse bolor, lava essa cara,
que a Deusa dos amores,
já pródiga em favores
hoje novos triunfos te prepara,
graças ao santo elixir
que herdei do pagé bandalho,
vai hoje ficar em pé
o meu cansado caralho !

Vinde ó putas e donzelas,
vinde abrir vossas pernas
ao meu tremendo marzapo,
que a todas, feias ou belas
com caralhadas eternas
porei as cricas em trapo...
Graças ao santo elixir
que herdei do pagé bandalho,
vai hoje ficar em pé
o meu cansado caralho !

Sus, caralho ! Este elixir
ao combate hoje te chama
e de novo ardor te inflama
para as campanhas do amor !
Não mais ficarás atoa,
nesta indolência tamanha,
criando teias de aranha,
cobrindo-te de bolor...

Este elixir milagroso,
o maior mimo da terra,
em uma só gota encerra
quinze dias de tesão...
Do macróbio centenário
ao esquecido marzapo,
que já mole como um trapo,
nas pernas balança em vão,
dá tal força e valentia
que só com uma estocada
põe a porta escancarada
do mais rebelde cabaço,
e pode um cento de fêmeas
foder de fio a pavio,
sem nunca sentir cansaço...

Eu te adoro, água divina,
santo elixir da tesão,
eu te dou meu coração,
eu te entrego a minha porra !
Faze que ela, sempre tesa,
e em tesão sempre crescendo,
sem cessar viva fodendo
até que fodendo morra !

Sim, faze que este caralho,
por tua santa influência,
a todos vença em potência,
e, com gloriosos abonos,
seja logo proclamado
vencedor de cem mil conos...
E seja em todas as rodas
d´hoje em diante respeitado
como o herói de cem mil fodas
por seus heróicos trabalhos,
eleito – rei dos caralhos !

Eu, como eu sou, para o meu regalo...


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Wednesday, March 29, 2006

PT quer impedir discurso sobre ética do PSDB e do PFL

Os avanços obtidos na área social serão o mote da campanha de reeleição do presidente Lula. Pelo menos foi o que se pôde deduzir das palavras do ex-ministro da educação, Tarso Genro.

Falando no seminário "Brasil, caminhos para o pós neoliberalismo", realizado em Belo Horizonte, pelas fundações Perseu Abramo e Friedrich Ebert, o ex-ministro destacou o fato de o presidente Lula ter conseguido importantes avanços na área social e que deve conseguir mais ainda.
O assunto foi tema do seminário e serviu bem para contra-atacar as investidas do tucano Geraldo Alckmim, que disse que sua campanha vai priorizar a ética e moralidade na política. Se bem que ética e moralidade já foram bandeiras do PT no passado, ficou claro que o partido vai tentar fazer da defesa do social sua grande bandeira destas próximas eleições. Vai tentar vender a idéia de que a pretendida discussão do PSDB e PFL sobre moralidade e ética na política, nada mais é que intriga da oposição, para conseguir votos.
Tarso Genro elogiou também as realizações de cunho social do governo petista, como a aumento do salário mínimo, o Programa de Agricultura Familiar (Pronaf) e o Bolsa Família.
Juntamente com Nilmário Miranda, ele defendeu a aliança entre PT e PMDB, deixando claro que o PT só abrirá mão de José Alencar, se tiver um vice mineiro, de preferência, do PMDB.

Tuesday, March 28, 2006

Como escrever bem no estilo da web

Resenha

Artigo de Steve Outing: "Como escrever bem no estilo da web".

O artigo de Steve Outing além de um artigo bem escrito por quem entende do assunto, traz um estilo leve, agradável e de fácil compreensão.
A primeira coisa que se nota é a grande preocupação do autor com o que se lê na Web hoje em dia.
A principal crítica é que os jornalistas que escrevem para a Web hoje, vieram da mídia impressa, que comporta artigos maiores, e que são direcionados para pessoas que têm o tempo necessário para ler, e querem usar esse tempo, o que não acontece com o usuário da Internet.
O tema levantado por ele é realmente um problema trazido pela evolução tecnológica da comunicação.

Antes de mais nada, ele critica a falta de literatura sobre conteúdo, em contraposição ao excesso de publicações “sobre software para a Web, como usar a Internet para pesquisas, linguagens de programação, projeto de home pages etc.”.
Vícios de linguagem e de estilos são encontrados na maioria (se não na totalidade) dos sites existentes na Internet. Outing soube mostrar esse aspecto de uma maneira incontestável, mas não apenas crítica, pois sugere as soluções apontadas pelo livro de Kilian, que é o motivo desse seu artigo. Ele nos faz ver que Internet como mídia editorial é tão nova que a maior parte das pessoas que escrevem para ela criam seus estilos à medida que trabalham. E são pessoas que vieram de jornais, rádio e televisão, onde o estilo é bem distinto do que deveria ser na Web.
Ele faz críticas, sim, mas também aponta os caminhos para se fazer uma boa matéria para Web. Dita as características de como fazer um texto atraente, através de parágrafos e frases curtos.
Na verdade, o artigo em questão é quase uma resenha do livro Writing for the Web ("Escrevendo para a Web"), do escritor e professor universitário canadense Crawford Killian (Self-Counsel Press, 1999).
Outing deixa bem claro o perfil do usuário da Web, aquele leitor que não tem tempo para ler, a apenas dá uma passada de olhos sobre os textos publicados, e esses textos têm que ter estilo e força suficientes para “capturar” o usuário e sua atenção. Ele ressalta os tópicos que foram destacados por Kilian para se produzir um bom texto para Web.
Chama a atenção para fato de que ao se escrever para a Web, deve-se ter em mente que o objetivo é, ou deveria sê-lo, usar palavras que provoquem uma reação do leitor, e não apenas transmitam algo para ele. Sugere que a Web deve interagir com o usuário, ao provocar sua reação, e não só informar que o ministro pediu demissão.
Resumindo, o artigo de Outing é bastante esclarecedor sobre o livro de Kilian, traduzindo seu real significado e fazendo-lhe a apologia, como um excelente “manual” para que os jornalistas e escritores façam por onde, tentando mudar seus estilos, para adaptá-los à mídia online.
Gostei do estilo de Steve Outing e do seu artigo sobre o livro "Escrevendo para a Web". Deve ser lido por quem se interessa pelo que se escreve na Internet. E também recomendamos, assinando embaixo da recomendação de Outing, o livro que origem a esse artigo.

Saturday, March 25, 2006

Sorrindo...

A
Abreviatura: ação de abrir veículo destinado às atividades policiais.
Aceitar: concordar com o uso do azeite espanhol.
Acumulador: sistema capaz de acumular sensações desagradáveis.
Agregar: reunir pessoas originárias da Grécia.
Agregação: reunião de pessoas de origem grega. Ato resultante de decisão coletiva de pessoas originárias da Grécia.
Amplificador: instrumento de tortura que aumenta o sofrimento dos torturados. Usa-se acoplado a paus-de-arara, máquinas de choque e palmatórias.
Analgésico: substância que suprime a dor na região do ânus.
Analista: elenco de coisas relativas ou pertencentes ao ânus.
Analítico: ânus de pedra. Consistência e dureza muito semelhantes ao CDF, mas de dureza muito mais elevada.
Anura: sem rabo. Diz-se de mulheres do sexo feminino na qual o rabo está ausente. Mulher sem bunda. Contrário de nura.
Arquivo: homem chamado Ivo já bastante idoso geralmente encarregado de organizar conjuntos de documentos.
B
Bantu: tribo africana cuja principal característica é a grande familiaridade entre seus membros. Uma tribo vizinha não admite tanta familiaridade. É a Banvós, extremamente formal.
Bigoduda: mulher de origem castelhana, com pelos sobre o lábio superior e que está sempre em dúvida.
Bimestre: professor que ministra o mesmo curso a cada dois meses. Variantes: trimestre, quadrimestre e semestre.
C
Cariátide: tipo de estátua, muito encontrada em edificações da antiguidade, na qual os dentes estão muito estragados.
Cérebro: órgão localizado na parte súpero-anterior do encéfalo através do qual as pessoas pensam que pensam.
Ciclo litúrgico: bicicleta de propriedade do pároco. Variantes: quadriciclo litúrgico e monociclo litúrgico.
Combustão espontânea: Fafá de Belém.
Conjuntivite: doença de olhos que ataca todos os músicos de uma banda ao mesmo tempo.
Contrabaixo: movimento politicamente incorreto contrário a pessoas de pequena estatura.
Copyright: cópia perfeita.
Coreógrafo: cartógrafo especializado em mapas da Coréia.
Coroa: pessoa mais velha que a gente.
Coroa de flores: pedido de desculpas post-mortem.
D
Decágono: pessoa com diarréia que acaba de evacuar pela décima vez.
Decadente: pessoa que possui dez dentes.
Decano: pessoa que costuma entrar pela cano.
Desabrochar: contrário de brochar. Retornar a normalidade da função erétil masculina.
Depilar: arrancar a pele. Esfolar.
Deslize: diz-se de ato desonesto praticado por uma pessoa quando esse ato é percebido por outrem.
Diafragama: dispositivo que regula a entrada de ar na câmara fotográfica.
Diabetes: jovens semidesnudas que dançam como o diabo.
Disputa: ocasião em que dois cafetões lutam pela mesma prostituta.
Dodecágono: pessoa com diarréia que acaba de evacuar pela décima segunda vez.
E
Eau de toillete: água encontrada nas bacias sanitárias francesas. No Brasil, só é encontrada em bacias sanitárias muito elegantes.
Esperteza: diz-se de ato desonesto praticado por uma pessoa quando esse ato não é percebido por outrem.
Equiângulo: eqüino magro, mas tão magro que mostra as angulosidades ósseas.
Equilibrista: pessoa encarregada de biblioteca especializada em eqüinos.
Equinócio: hora de lazer dos eqüinos.
Equivalente: eqüino muito disposto à luta.
F
Fantasma: problema respiratório que acomete os consumidores de determinada marca de refrigerante.
Feedback: anglicismo; forma pernóstica de mandar o Fido voltar. (Fido! Back!)
Fidalgo: variante pernóstica de fidaputa.
Fisiognomonia: arte de conhecer o caráter dos gnomos pelos traços fisionômicos.
Fonética: ramo da filosofia que estuda o comportamento dos usuários de fones.
Fotosíntese: descrição sucinta de uma fotografia.
H
Homossexual: tipo de sabão usado para lavar a genitália. Ao usá-lo, a genitália fica muito mais branca.
M
Missão: culto religioso solene extremamente demorado.
N
Nauseabunda: bunda tão feia que chega a provocar náuseas.
P
Padrão: sacerdote católico de elevada estatura.
Pedilúvio: fenômeno meteorológico durante o qual caem pés em vez de água.
Ponto cardeal: membro da hierarquia católica de pequena estatura.
Presidiário: elemento que, diariamente, é detido pela polícia.
Pub: bar inglês em cuja fachada existem pelos abundantes e bem enroladinhos.
Q
Quadrimestre: professor que ministra o mesmo curso a cada quatro meses. Variantes: bimestre, trimestre e semestre.
R
Rin Tin Tin: algumas pessoas riem assim: "rá rá rá" e alguns cães riem assim: "rin tin tin".
S
Semestre: professor que ministra o mesmo curso a cada seis meses. Variantes: quadrimestre, trimestre e semestre.
Supositório : é o que se supõe que seja.
T
Trimestre: professor que ministra o mesmo curso a cada três meses. Variantes: bimestre, quadrimestre e semestre.
Tripulante: atleta especialista em salto triplo e que nas horas vagas trabalha em navios.

Tuesday, March 07, 2006

COMO MONTAR UM SITE NA INTERNET

Muitas pessoas se perguntam como montar um site na internet.

- Como posso montar um site na internet ?
- Onde hospedá-lo ? Posso fazer isso de graça ?
- Como registrar um domínio ?
- É preciso conhecer programação ? (HTML e Etc.)
- Onde encontrar modelos (também conhecidos como templates) de sites ?

São perguntas que se fazem aqueles que são leigos no assunto e nada sabem sobre desenvolvimento / criação de sites na net.
No início, quando surgiu a Internet, apenas uns poucos especialistas dominavam a técnica e as ferramentas apropriadas. Hoje, o avanço tecnológico e a livre concorrência pela "audiência", permite a qualquer pessoa, com um mínimo de conhecimento de computação, criar e dar manutenção ao seu próprio site. Existem ferramentas que facilitam muito o entendimento e criação de um site.

Os links abaixo servirão de orientação para que você mesmo possa criar seu site e também dar-lhe manutenção.

Clique sobre as orientações abaixo :

Dicas e dúvidas :

Um SOS para seu site:

Como montar seu site. Links interessantes na Internet:

Criando sua Home Page:

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