Centenário de dona Mariínha...

Neste ano de 2006 ela estaria completando 100 anos. Mãe de dez filhos, dos quais seis ainda vivem, dona Mariinha, née Maria Madalena Assis Rodrigues, estaria completando agora centenário de nascimento. No nosso encontro anual da Família Pontes de Assis, vamos homenageá-la. Aliás, toda a festa deste será dedicada a ela, com o comparecimento maciço dos familiares. O pessoal de Goiânia já confirmou presença, assim como a turma de Salvador. De Belo Horizonte, 90% estará presente. O Ennio vem, de Curvelo, com toda a família. A família do Tãozinho, a turma de Governador Valadares, aqueles primos lá de João Pessoa, os "recém-casados" de Indaiatuba, aqueles animadíssimos primos de Campinas - SP... A Jacy, que está morando em Uberaba, junto com a filha Magda e a neta Giovanna, que a deixa e ao vovô Túlio cada vez mais orgulhosos, Austin, filho da Carolina (do Iraq) já confirmou presença com sua noiva, a médica Daniela Cássia. É claro, ainda tem gente do Rio, Niterói e até Inimutaba (A Flávia, do Ênnio). De Brasília, o Fábio confirma presença, só não sabe ainda se sua prole vem : Alessandra e o maridão, Guilherme Menezes, estão "atolados" de serviça, ela na Câmara Federal e ele no SBT. Aliás, para quem não sabe, o Guilherme vai, todos os sábados, a São Paulo, para substituir Ana Paula Padrão no jornal do SBT.
E a Fernanda, será que vem ? Estamos todos loucos para conhecer o seu "baby" austríaco. Pois é, para quem não sabe, a Fernanda, filha do José Maria (filho da Mariinha), está morando na Áustria, onde desempenha com louvor seu trabalho na sucursal do Banco do Brasil
Clecienne deve vir com o Cássio e a Bela Isa. A Míriam do Ivaí, comparecerá ? Mistério...
Sei que a Eny também já marcou seu ponto e estará lá, junto com sua pequena prole de seis filhos e trezentos netos...

Do s "meninos" do Iraq, as coisas estão mais difíceis. O Wander está em Curitiba amarrado no serviço. Mônica está viajando por esse Brasil a fora, trabalhando em um projeto de pesquisas voltadas, é claro, para as eleições. Bem, ainda tem aí a Liza, a Leninha e o Diego. Não sei se vão. (Grana curta, segundo disseram...)

Está demorando a chegar 15 de julho...

Mas, aqui vai minha homenagem àquela que me criou e me "guentou" por tanto tempo.

ODE À MINHA MÃE MARIÍNHA, IN MEMORIAN.

De repente, assim, como quem não quer nada ela apareceu na minha vida.
Foi a varinha de condão de uma fada que inventou tal criatura tão querida
E eu, um pequenino ser, quase um nada, passei a desfrutar de sua doce guarida
E assim foi por uma bela temporada, que pra mim foi quase toda uma vida.

Foi um turbilhão de emoções, as emoções pelas quais eu passei, e vivenciei
E trazendo-a no meu coração, em seu imenso coração também adentrei, e lá fiquei
Hoje já não bate o coração, coração que um dia parou, mas amor deixou, eu sei...
Estou sozinho fazendo orações, orações que me ensinou, que adorei, e decorei.

Hoje estou aqui, um filho orgulhoso, da mãe que tive, hoje centenária, é o que seria
Sem querer ser piegas nem pomposo, saudade aflige, sexagenário, sou o filho que teria
Pela minha infância ela passou, meu mundo ficou triste, o mundo da sua cria, que a queria
Adolescência me acompanhou, memória existe, mocidade plena, não vazia, como ser soia.

Talvez o Senhor já quisesse chamá-la, por muito já amá-la, mas eu pedia “Não m´a tome”
“Senhor, pode da morte descartá-la ? Aqui deixá-la aqui até que eu me torne um homem ?”.
Deus levou-lhe a pura alma, com muita calma, mas ela não ficou sozinha, n´é, mãezínha ?
A Mãezinha que me criou, que minha vida orientou, se não sabes quem, é MARIINHA.

A bênção minha mãe.
Gostaria de poder fazer-lhe uma homenagem bonita, mas esbarrei na limitação da minha cabeça, cultura, inteligência. Mas escrevi isso aí em cima de todo o coração. As lágrimas me vêm aos olhos em borbotões. Molho o teclado do computador, o nariz escorre-me, tento disfarçar as lágrimas, os soluços... não sei por que isso de o homem ter vergonha de mostrar ternura, afinal, é de ternura que se fazem os relacionamentos entre mãe e filho. Estou aqui, morrendo de saudade. E cada lembrança é uma cascata de lágrimas, um choro sem fim.Por que você se foi assim ? Eu fiquei sozinho nesse mundo...
Droga, você se foi, meu pai se foi, o Fernando se foi, até o Iran se foi. O que é que eu ainda estou fazendo aqui ?

A bênção, minha mãe,

Seu filho amoroso, choroso e saudoso,

Iraq